Projeto Pedagógico do Curso

O perfil pretendido do egresso do Curso de Administração é de um profissional que possa contribuir na construção e implementação de estratégias, táticas e processos competitivos e inovadores, voltados à viabilidade e sustentabilidade das organizações, a partir do uso de competências de gestão e liderança. Compreender a realidade social, científica, econômica, politica, cultural, ambiental e do mundo do trabalho, para nela inserir-se e atuar de forma ética e competente visando à transformação da sociedade em função dos interesses sociais ecoletivos.

Além disso, o Curso de Bacharelado em Administração deve ensejar como perfil desejado do formado, capacitação e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do Administrador.

Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Bacharelado em Administração, Resolução CNE/CES nº 4, de 13 de julho de 2005, o Curso de Bacharelado em Administração deve possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:

I  - Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo gerencial, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão;

II       - desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;

 III     - refletir e atuar criticamente sobre a esfera gerencial, compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle egerenciamento;

IV     - desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulaçõesmatemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenosprodutivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;

V   - ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercícioprofissional;

VI  - desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;

VII  - desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações; e

VIII  - desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e o operacionais.

Segundo as diretrizes do Conselho Federal de Administração (CFA), são prerrogativas do Bacharel em Administração atuar nas seguintes áreas específicas da Administração: Administração Financeira; Administração de Material; Administração Mercadológica/Marketing; Administração de Produção; Administração e Seleção de Pessoal/Recursos Humanos/Relações Industriais; Orçamento; Organização e Métodos e Programas de Trabalho e demais Campos Conexos.

A realidade das organizações não se apresenta de forma fragmentada, mas de forma complexa e diversa, o curso de administração deverá contemplar essa unicidade tendo o seu desenvolvimento pautado na interdisciplinaridade. Dessa forma, além da organização curricular alinhada a essa perspectiva, por meio das disciplinas eletivas, dos projetos integrados, e das atividades complementares, o trabalho docente contribuirá para contemplar a atuação coletiva.

Os planos de ensino serão concebidos de forma dialogada a cada semestre procurando construir sinergia nas atividades, sejam elas de ensino, pesquisa ou extensão. Partindo dessa premissa os acadêmicos serão estimulados a engajarem-se em projetos de pesquisa e extensão que garantam uma formação mais próxima da realidade onde atuarão profissionalmente e da comunidade regional.

Essa alternância de tempos e espaços de formação propiciará uma formação que não distingue a formação teórica da prática, mas onde ambas serão complementares, complementadas pelas práticas profissionais integradas. Para isso serão estimuladas as viagens de estudo e visitas técnicas, nas quais os acadêmicos poderão conhecer outras realidades e tipos de organizações permitindo que tenham ampliados os seus horizontes de atuação.

Visando contemplar as diferenças, o curso valorizará os saberes desenvolvidos pelos estudantes, contemplando estratégias de inclusão tanto das dificuldades de aprendizagens e necessidades especiais como àqueles que apresentam altas habilidades/superdotação, as mesmas serão definidas pelo colegiado do curso com apoio do Núcleo pedagógico do IF Farroupilha Campus Santo Augusto assim que forem identificadas.

Almeida e Valente (2011, p. 28) destacam o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) como outra forma metodológica a ser utilizada no contexto educacional. Assim, do mesmo modo que o currículo tem como uma de suas metas básicas o domínio da leitura e da

 

 

 

 

escrita para empregá-las no desenvolvimento pessoal e profissional, na convivência, no contexto sociocultural e no pleno exercício da cidadania, hoje também é necessário que o currículo abarque os letramentos digitais e midiáticos de modo que crianças, jovens e adultos possam ler, escrever e aprender empregand as múltiplas linguagens de comunicação e expressão propiciadas pelas TDIC e mídias por elas veiculadas.

A informática vem ganhando espaço no âmbito educacional como um recurso didático pedagógico no processo da construção do conhecimento. Visto que, esta já faz parte do cotidiano e criam desafios aos docentes, os quais devem ter maior familiaridade com recursos digitais como internet, e-mail, hipertexto entre outros (Snyder, 2004 apud Almeida, 2011, p.23). Sendo assim, a construção do conhecimento deve perpassar pela apropriação e incorporação do uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC), proporcionando aos docentes e estudantes novas possibilidades, potencializando o processo ensino-aprendizagem.

Nesse sentido, a criação de ambientes de aprendizagem interativos por meio das TDIC impulsiona novas formas de ensinar, aprender e interagir com o conhecimento, com o contexto local e global, propicia o desenvolvimento da capacidade de dialogar, representar o pensamento, buscar, selecionar informações e construir conhecimentos. (ALMEIDA E VALENTE 2011, p. 31)

A Avaliação da Aprendizagem nos cursos do Instituto Federal Farroupilha segue o disposto no Regulamento da Avaliação do Rendimento Escolar, aprovado pela resolução n° 04/2010, de 22 de fevereiro de 2010. De acordo com o regulamento e com base na Lei 9394/96, a avaliação deverá ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A verificação do rendimento escolar é feita de forma diversificada e sob um olhar reflexivo dos envolvidos no processo, podendo acontecer através de provas escritas e/ou orais, trabalhos de pesquisa, seminários, exercícios, aulas práticas, auto-avaliações e outros, a fim de atender às peculiaridades do conhecimento envolvido nos componentes curriculares e às condições individuais e singulares do (a) aluno (a), oportunizando a expressão de concepções e representações construídas ao longo de suas experiências escolares e de vida. Em cada componente curricular, o professor deve oportunizar no mínimo dois instrumentos avaliativos.

A recuperação da aprendizagem deverá ser realizada de forma contínua nodecorrer do período letivo, visando que o (a) aluno (a) atinja as competências e habilidades previstas no currículo, conforme normatiza a Lei nº 9394/96.

Os resultados da avaliação do aproveitamento são expressos em notas. As notas deverão ser expressas com uma casa após a vírgula sem arredondamento. A nota mínima para aprovação é 7,0. Caso o estudante não atinja média 7,0 terá direito ao exame final. A nota para aprovação após exame é 5,0 considerando o peso 6,0 para a nota obtida antes do exame e peso 4,0 para a nota da prova do exame.

Baixar Arquivo
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação - (55) 3218 9800 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - jboss-sig-01.iffarroupilha.edu.br.inst1