Projeto Pedagógico do Curso

O Tecnólogo em Produção de Grãos ocupa-se do gerenciamento de projetos relacionados aos sistemas de produção de grãos, conhecendo desde aspectos relacionados à fertilidade, manejo e conservação do solo até aspectos relacionados ao maquinário empregado na produção, armazenamento, beneficiamento e comercialização de grãos; pode ainda, participar de pesquisas tecnológicas para melhoramento genético e produção de plantas. Faz parte da rotina desse profissional a emissão de pareceres sobre a produção de grãos, abrangendo temas como: controle de qualidade, otimização dos processos, impacto ambiental, novas tecnologias de produção, classificação, armazenamento e beneficiamento de grãos.

Ainda, o egresso está habilitado para:

I – Produzir grãos e sementes;

II – Executar análise de sementes e classificação de grãos;

III – Responder tecnicamente por laboratórios de análise de sementes e classificação de grãos ou unidades de beneficiamento de grãos e/ou sementes;

IV – Analisar e emitir laudos técnicos e pareceres na Produção e Classificação dos Grãos e Sementes;

V – Controlar a eficiência e a qualidade na Produção de Grãos e sementes;

VI – Planejar e executar projetos para o direcionamento e implantação das Unidades de Beneficiamento de Grãos e Sementes;

VII – Analisar e avaliar o desempenho e a eficiência do Sistema de Produção, Classificação, Secagem, Beneficiamento e Armazenamento de Grãos e Sementes;

VIII – Monitorar e avaliar o impacto ambiental na implantação das novas tecnologias na produção, classificação, armazenamento e beneficiamento de grãos e sementes;

IX – Utilizar os recursos computacionais como ferramenta, tanto no processo ensino e aprendizagem, quanto na aplicação dos conteúdos estudados.

As competências e habilidades do (título do egresso do curso) estão descritas no Perfil Profissional.

A organização curricular do Curso atende aos princípios do trabalho com a finalidade educativa e de flexibilidade, estando, portanto, a matriz curricular estruturada em disciplinas, levando-se em conta as habilidades e competências que o futuro profissional deve possuir para o desempenho satisfatório no mundo do trabalho.

A flexibilização curricular acontece por meio de disciplinas eletivas e outros mecanismos de organização de estudos, como as práticas profissionais integradas, que contemplem conhecimentos relevantes, capazes de responder à demandas pontuais e de grande valor para comunidade interna e externa, respeitando os saberes e as experiências do estudante, mantendo contato com seu contexto de vida.

O currículo integrado desenvolve também a articulação dinâmica entre trabalho/ensino, prática/teoria, ensino/pesquisa e ensino/extensão fortalecendo as relações entre trabalho e ensino,

Nesse sentido, são sugeridas algumas práticas pedagógicas para a condução das disciplinas que visam estabelecer as dimensões investigativas e interativas como princípios formativos, bem como a aproximação da teoria com realidade profissional. Entre elas:

I – apoio à iniciação científica, a fim de despertar o interesse pela pesquisa e instigar os estudantes na busca de novos conhecimentos;

II – atividades de pesquisa bibliográfica, utilizando-se do acervo da biblioteca e de consultas ao Portal de Periódicos da CAPES e a bancos de dados da área;

III – exposição dos trabalhos de pesquisas desenvolvidos pelos acadêmicos (publicação de resumos, participação em seminários, congressos, simpósios e outros), incentivando a participação na Mostra Acadêmica Integrada do Câmpus e na Mostra da Educação Profissional e Tecnológica;

IV – apoio ao trabalho acadêmico e a práticas interdisciplinares, sobretudo nos seguintes momentos: projeto integrador englobando as diferentes disciplinas; participação das atividades promovidas pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) como a Semana Nacional da Consciência Negra; organização da semana acadêmica do curso; estágio curricular e atividades complementares;

V – incentivo à participação do Núcleo de Tradições Gaúchas, a jogos de integração do IF, a oficinas de artes e músicas;

VI – abordagem de temas transversais que contemplem assuntos que não são específicos das disciplinas que compõem a matriz curricular do curso, mas que são importantes para a formação pessoal e profissional dos educandos;

VII – aulas práticas, em laboratórios, em lavouras, nas instituições de pesquisa e extensão, bem como nas empresas públicas e privadas;

VIII – relacionamento direto, por meio da pesquisa e da extensão, com a comunidade local e regional, visando à formação de profissionais críticos e conscientes da realidade que os cerca, bem como contribuindo para o desenvolvimento local por meio da difusão do conhecimento e das tecnologias.

As ações metodológicas no curso com vistas à educação inclusiva estão pautadas na adaptação e flexibilização curricular, com o intuito de garantir o processo de aprendizagem, aceleração e suplementação de estudos para os estudantes com necessidades educacionais específicas. Com isso, são utilizados meios como atividades de monitoria e grupos de estudos, oportunizando aos alunos a relação interpessoal e respeito às diferenças, em que todos possam aprender e se desenvolver com reciprocidade.

A autoavaliação institucional deve orientar o planejamento das ações vinculadas ao ensino, à pesquisa e à extensão, bem como a todas as atividades que lhe servem de suporte. O IF Farroupilha conta com a Comissão Própria de Auto Avaliação Institucional, que é responsável por conduzir a prática de auto avaliação institucional. O regulamento em vigência da Comissão Própria de Avaliação (CPA) do Instituto Federal Farroupilha foi aprovado por meio da Resolução n° 073/2013, sendo a CPA composta por uma Comissão Central, apoiada pela ação dos núcleos de auto avaliação em cada Câmpus da instituição.

Considerando a auto avaliação institucional um instrumento norteador para a percepção da instituição como um todo é imprescindível entendê-la na perspectiva de acompanhamento e trabalho contínuo, no qual o engajamento e a soma de ações favorecem o cumprimento de objetivos e intencionalidades.

Os resultados da autoavaliação relacionados ao Curso de Tecnologia em Produção de Grãos serão tomados como ponto de partida para ações de melhoria em suas condições físicas e de gestão.

Para o constante aprimoramento do Curso Superior de Tecnologia em Produção de Grãos, serão considerados os resultados de avaliações internas e externas.

Como indicadores externos são considerados os resultados de avaliações in loco do Curso e ENADE, quando houver. Para avaliação interna, o Curso Superior de Tecnologia em Produção de Grãos considera o resultado da autoavaliação institucional, a qual engloba as áreas do ensino, da pesquisa e da extensão, com o intuito de considerar o todo da instituição.

Ainda, no Curso Superior de Tecnologia em Produção de Grãos, os alunos têm a oportunidade de avaliar os componentes curriculares cursados em cada semestre, o trabalho docente, bem como as ações da coordenação do curso.

Os resultados dessas avaliações são debatidos pela coordenação, juntamente com o NDE, colegiado, corpo docente e alunos do curso, além da assessoria pedagógica do Câmpus. Com esse acompanhamento constante busca-se aperfeiçoar as atividades de ensino e melhorias das fragilidades observadas, com vistas ao incremento na qualidade do Curso.

 

Baixar Arquivo
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação - (55) 3218 9800 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - jboss-sig-01.iffarroupilha.edu.br.inst1