O licenciado em Química no IF Farroupilha, Câmpus Panambi deve receber uma base teórica sólida na sua área específica de formação, assim como no campo pedagógico e ter uma formação cultural ampla, sendo a sustentabilidade o princípio balizador, preparado para a atuação profissional como educador na educação fundamental e média.
O professor deve ser um profissional intelectual, crítico, ético, reflexivo e investigador, comprometido com o processo de ensino-aprendizagem, visando à formação de cidadãos capazes de agir na comunidade local/regional com responsabilidade social.
Esse profissional da educação deve ter desenvolvido competências para orientar e mediar o processo ensino-aprendizagem nos diferentes espaços, níveis e modalidades de ensino; acolher, respeitar e dialogar com a diversidade existente na comunidade escolar e social; propor e incentivar atividades de enriquecimento social e cultural; desenvolver práticas investigativas; elaborar e executar projetos em educação; utilizar e propor metodologias balizadas pela pesquisa educacional contemporânea, bem como promover o trabalho cooperativo, estando apto a prosseguir seus estudos em programas de formação continuada e pós-graduação, seguindo as competências e habilidades trazidas no parecer CNE/CES 1.303/2001.
Com relação à formação pessoal
Com relação à compreensão da Química
Com relação à busca de informação e à comunicação e expressão
Com relação ao ensino de Química
Com relação à profissão
As competências e habilidades do (título do egresso do curso) estão descritas no Perfil Profissional.
Ensino, pesquisa e extensão são atividades indissociáveis e no decorrer das atividades relacionadas ao Curso de Licenciatura em Química serão desenvolvidas de forma concomitante e integrada, visando à formação integral dos estudantes.
A pesquisa e a extensão são duas dimensões da educação que contribuem incisivamente para a elaboração de novos saberes e permitem que o saber acadêmico dialogue com a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. A pesquisa tem como principal função gerar conhecimentos científicos e tecnológicos articulados ao desenvolvimento de políticas públicas. A extensão é uma possibilidade de prolongamento da instituição que contribui na aproximação e na interação dela com a comunidade, possibilitando atender necessidades da sociedade em seu tempo e espaço. Ambas (pesquisa e extensão) se complementam e são indispensáveis ao ensino.
As ações de pesquisa e extensão que serão proporcionadas pelo Curso de Licenciatura em Química do IFFarroupilha, Câmpus Panambi, têm como pressuposto básico fortalecer a educação científica e tecnológica, bem como proporcionar uma estreita vinculação ao ensino pelo desenvolvimento de projetos interdisciplinares, privilegiando temas de grande interesse e relevância social.
As propostas para o desenvolvimento das atividades de pesquisa serão direcionadas para a abordagem de temas não contemplados no processo formativo do estudante ou para o aprofundamento de outras áreas da Química ou da Educação, através de projetos relacionados, preferencialmente, com as linhas de pesquisa nas quais atuam os docentes vinculados ao curso de Licenciatura em Química.
As atividades de extensão serão destinadas a complementar a formação dos estudantes vinculados à Licenciatura em Química pelo compartilhamento, com a comunidade externa, do conhecimento produzido internamente, contando com a participação de docentes, estudantes e demais participantes dos projetos propostos.
As atividades de ensino serão realizadas utilizando como metodologia aulas dialógicas que tem como princípio a participação do estudante na produção do conhecimento, cabendo ao docente atuar como mediador. Serão utilizadas como estratégias para o desenvolvimento dos componentes curriculares, a realização de viagens de estudos, atividades experimentais em laboratório, ações fundamentais para o estabelecimento da relação entre a teoria e a prática.
Para que a articulação entre a formação acadêmica e o mundo do trabalho aconteça é imprescindível a Prática enquanto Componente Curricular (PeCC), desenvolvida ao longo do curso, bem como os projetos de pesquisa e extensão para que os acadêmicos se insiram no contexto da região. A Prática enquanto Componente Curricular (PeCC) atua, também, como articuladora do currículo através de projetos interdisciplinares. A articulação será organizada por projetos de investigação, cujas temáticas estão contempladas nas disciplinas do semestre. Em cada semestre do Curso, os docentes atuantes auxiliarão no desenvolvimento da PeCC sobre a coordenacão do professor responsável por este componente curricular. As ações desenvolvidas no curso estarão articuladas ao plano de ensino do professor de cada disciplina e ao Projeto Pedagógico do Curso.
O curso de Licenciatura em Química realizará, quando necessário, adaptações no currículo regular, para torná-lo apropriado às necessidades específicas dos estudantes, público alvo da política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva (2008), visando à adaptação e flexibilização curricular. Estas ações deverão ser realizadas de forma articulada com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), a Coordenação de Assistência Estudantil (CAE) e Coordenação de Ações Inclusivas (CAI).
A Educação Superior é avaliada em âmbito Nacional a partir do Sistema Nacional de Avaliação – SINAES, o qual tem como finalidade a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional (Lei n° 10.861/2004).
Para o constante aprimoramento do curso, são considerados, no curso de Licenciatura em Química, resultados de avaliações internas e externas. Como indicadores externos são considerados os resultados de avaliações in loco do Curso e Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, elaborado e aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, conforme o ciclo de avaliação de cursos, estabelecido por normativa própria, constituindo-se em componente curricular obrigatório dos cursos de graduação.
Para avaliação interna, o curso de Licenciatura em Química considera o resultado da Autoavaliação Institucional que é realizada institucionalmente, no âmbito da Comissão Própria de Avaliação - CPA, a qual engloba as áreas do ensino, da pesquisa e da extensão, com vistas a avaliar o desenvolvimento institucional e reorientar o planejamento, quando necessário, a fim de garantir a qualidade da educação ofertada.
Ainda, no curso de Licenciatura em Química, os alunos têm a oportunidade de avaliar os componentes curriculares cursados em cada semestre, bem como as ações da coordenação do curso.
Os resultados dessas avaliações são debatidos pela coordenação, juntamente com o NDE, colegiado, corpo docente e alunos do curso, além da assessoria pedagógica do Câmpus. Com esse acompanhamento constante busca-se aperfeiçoar as atividades de ensino e melhorias das fragilidades observadas, com vistas ao incremento na qualidade do curso.
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