Projeto Pedagógico do Curso

·            O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética do IF Farroupilha deverá apresentar conhecimento acerca do seu campo de atuação profissional.

·            Deverá estar disposto a buscar por soluções para diagnóstico e protocolos de tratamento para as disfunções estéticas vivenciadas na área  e comprometido com a busca de inovação científica e tecnológica, bem como contínuo aperfeiçoamento acadêmico e profissional.

·            Deverá apresentar domínio das técnicas de estética capilar, estética facial, estética corporal, visagismo e maquiagem.

·            Deverá apresentar domínio na escolha de cosméticos e dermocosméticos, programação e aplicabilidade segura e eficaz de equipamentos de estética, com vistas ao trabalho ético.

·            Ser capaz de planejar e executar atividades de coordenação, supervisão e avaliação de serviços relacionados a estética.

·            Deverá buscar o contínuo aperfeiçoamento por meio de ações que oportunizem o desenvolvimento regional e sua interação com a comunidade, levando em consideração princípios e procedimentos de biossegurança e descarte de resíduos priorizando a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente.

·            Incorporar princípios de cidadania, estar apto a exercer sua profissão em ambientes multiprofissionais, fomentando parcerias com outros profissionais da saúde, incluindo médicos, biomédicos e farmacêuticos, qualificado para atuar em instituições públicas, privadas, autônomas, cargos administrativos e ensino e pesquisa.

·            Exercer princípios de ética, lealdade, honestidade, justiça e confidencialidade no decorrer de suas atividades profissionais.

 

O profissional formado em Estética e Cosmética pode exercer atividades de maneira interdisciplinar, em Instituições Públicas ou Privadas: em atividades de docência e pesquisa científica, em centros, clínicas e consultórios de estética, Spas, resorts, salões de beleza, hotéis, centros esportivos, estâncias hidrominerais, hospitais, promoter de cosméticos, representante de produtos cosméticos de acordo com a demanda da região onde está inserido.

A formação nos cursos superiores de Tecnologia do IF Farroupilha deve ocorrer a partir de sólida formação científica e tecnológica, integrando a formação teórica e prática a partir de estreito contato com o mundo do trabalho. O Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética promove a profissionalização gerencial pela capacitação que possibilita o atendimento às exigências das atividades de saúde, bem estar e beleza, através de elementos que permitem o desenvolvimento econômico e social da região, considerando a integração entre ensino, pesquisa e extensão.

O calendário acadêmico dos Cursos Superiores de Graduação deve prever o mínimo de 100 (cem) dias de trabalho acadêmico efetivo por semestre, excluído o tempo destinado aos exames finais. Cada período letivo do calendário dos Cursos Superiores de Graduação deve contemplar, no mínimo, 18 (dezoito) semanas destinadas ao desenvolvimento da carga horária das disciplinas e 02 (duas) semanas de trabalho acadêmico efetivo, destinadas ao desenvolvimento de atividades acadêmicas e científico-culturais, no âmbito do curso.

Entende-se por trabalho acadêmico efetivo as atividades previstas na proposta pedagógica, que implicam em atividades acadêmicas e/ou trabalho discente efetivo com supervisão do docente, tais como: aulas; atividades práticas supervisionadas em laboratórios, atividades em biblioteca, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino, estágios curriculares, prática profissional integrada, semanas acadêmica, mostras científicas, eventos culturais, palestras, simpósios, jornadas, congressos, minicursos, workshops, entre outros.

São consideradas atividades de trabalho discente efetivo no IF Farroupilha:

I - estudos dirigidos, individuais ou em grupo;

II - leitura e produção de textos científicos e trabalhos acadêmicos;

III - produção de materiais/experimentos;

IV- intervenção prática na realidade;

V - visitas de estudo a instituições na área do curso;

VI - consultas a bibliotecas e centros de documentação;

VII - visitas a instituições educacionais e culturais;

VIII – participação em eventos acadêmicos, científicos e tecnológicos;

IX- outras atividades, desde que relacionadas à natureza do conhecimento do componente curricular ao qual se vinculam.

Para integralização curricular, o estudante deverá:

1) ser aprovado em todos os componentes curriculares obrigatórios, além da carga horária mínima de componentes curriculares eletivos (72 horas ou 2 disciplinas);

2) cumprir a carga horária mínima de Atividades Complementares mediante comprovação junto à Coordenação do Curso;

3) realizar o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório conforme regulamentação própria (ANEXO I); e,

As disciplinas teóricas e as práticas educativas desenvolvidas de forma articulada, ao longo do curso, deverão utilizar metodologias que estimulem a observação, a criatividade e a reflexão, que evitem a apresentação de soluções prontas e busquem atividades que desenvolvam habilidades necessárias para solução de problemas. Ao acadêmico, devem ser apresentados desafios que busquem retratar a realidade que vai enfrentar como cidadão e como profissional.

Além disso, a interdisciplinaridade e a construção do raciocínio crítico devem ser construídas pelo uso de técnicas metodológicas que tragam a realidade educacional para a sala de aula, proporcionando reflexão, discussão e avaliação, para a construção das disciplinas. Nesse intuito, desde o primeiro semestre do curso, as práticas profissionais são integradas dentro de, pelo menos, três componentes curriculares. A Prática Profissional Integrada será desenvolvida ao longo do curso a partir de um planejamento prévio desenvolvido pelo Colegiado do Curso em conjunto com os professores que ministram aulas no semestre, a fim de oportunizar aos discentes vivências na área do curso.

O currículo e a metodologia poderão sofrer adaptações ou flexibilização, de acordo com o diagnóstico de discentes com necessidades específicas, a fim de garantir o processo de ensino e aprendizagem a todos os alunos do curso, praticando-se assim a educação inclusiva. A metodologia não deve ser trabalhada de forma amadora ou isolada em cada componente curricular, o professor ao utilizar uma metodologia deve documentar, registrar, refletir, discutir acerca do processo com a coordenação e assessoria pedagógica para que o método produza efeitos reais e se torne objeto de pesquisa para possíveis aprimoramentos.

Para que o aluno desenvolva um senso crítico, uma postura emancipatória enquanto sujeito no processo ensino e aprendizagem, e, consequentemente, venha a ser um profissional preparado para uma atuação voltada à transformação social, é imprescindível que as disciplinas desenvolvam vínculos entre si, de forma a promover a interdisciplinaridade em ações conjuntas, tomando cuidado para evitar sobreposição de conteúdos programáticos. As atividades de trabalho discente efetivo, oportunidades de mobilidade acadêmica, realização de práticas profissionais, assim como as atividades complementares são estratégias metodológicas no processo de ensino e aprendizagem para assegurar a interdisciplinaridade e as relações entre teoria e pratica. Estas estratégias metodológicas são concretizadas através do incentivo à participação em oficinas, minicursos, workshops, palestras, seminários e simpósios na área, oportunidades de promoção de palestras, eventos acadêmicos e grupos de discussão, além da realização de estágios e cursos que complementem a formação do Tecnólogo em Estética e Cosmética.

Os planos de ensino devem apresentar metodologias de ensino, por exemplo: aulas expositivas dialogadas, aulas práticas, estudos de caso, estudos dirigidos, seminários, análises, portfólio, discussão de textos, produção de modelos, avaliação das produções em laboratório.

A Educação Superior é avaliada em âmbito Nacional a partir do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES, o qual tem como finalidade a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional (Lei n° 10.861/2004).

O SINAES normatiza a avaliação da educação superior a partir de três perspectivas: Avaliação de Desempenho dos Estudantes, realizada através do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, conforme o ciclo de avaliação de cursos, estabelecido por normativa própria, constituindo-se em componente curricular obrigatório dos cursos de graduação; Avaliação Externa de Cursos Superiores e Instituições, sendo que a avaliação externa de cursos tem como objetivo avaliar as condições do curso para o seu reconhecimento e/ou renovação de reconhecimento, resultando em ato de reconhecimento ou renovação de reconhecimento, e a avaliação externa de instituições tem o objetivo de avaliar as condições para a oferta de ensino superior, resultando em ato de credenciamento ou recredenciamento para a oferta de ensino superior; Autoavaliação Institucional, realizada institucionalmente, no âmbito da CPA, com vistas a avaliar o desenvolvimento institucional e reorientar o planejamento, quando necessário, a fim de garantir a qualidade da educação ofertada. O resultado de qualidade insuficiente sujeita a instituição às medidas de regulação e supervisão no âmbito do Ministério da Educação.

Os resultados da avaliação externa dos cursos superiores e da autoavaliação institucional devem ser utilizados como subsídio para a avaliação do curso no âmbito do Núcleo Docente Estruturante, Colegiado de Curso e do respectivo Grupo de Trabalho, em conjunto com a Direção Geral e de Ensino, para fins de realização de melhorias contínuas. Os cursos devem manter práticas de autoavaliação periódicas, através de instrumentos construídos no âmbito do Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado de Curso, a fim de complementar o processo avaliativo. O IF Farroupilha, através da Pró-Reitoria de Ensino, Direção de Ensino dos Campi e Coordenações de Curso Superior, deve desenvolver ações periódicas com vistas à informação e divulgação dos resultados da Avaliação do Ensino Superior, promovendo ações de valorização e melhoria dos resultados, quando necessário.

 

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